III Congresso Internacional da RIEC engrandece a Cultura Nacional

III Congresso Internacional da RIEC engrandece a Cultura Nacional

A cultura angolana, retratada em peças artesanais, obras de artes, livros de escritores nacionais e o acolhimento oferecido pela comunidade académica do Instituto Superior Politécnico Independente -ISPI são as maiores  lembranças que Investigadores brasileiros e portugueses participantes no III Congresso Internacional da Rede Internacional em Estudos Culturais (RIEC) levam para os seus países. 

Numa clara unanimidade, manifestada pelos mais de 20 investidores das Universidades de Aveiro (Portugal), Pará e São Paulo (Brasil) , em gesto de gratidão, o acolhimento oferecido, foi uma das maiores lembranças  que o III Congresso RIEC proporcionou aos visitantes.

As peças artesanais como o Pensador, a Palanca Negra Gigante, os Elefantes, os bustos da mulher Mwila e da mulher Mucubal, as máscaras e outros ornamentos esculpidos em madeira ou pedra, adquiridos pelos investigadores estrangeiros, durante a realização da Feira da Cultura em alusão ao Congresso, constituíram as lembranças físicas.

Para além destes artigos, os investigadores adquiriram na feira outros ornamentos como pulseiras e colares feito de missangas, sandálias confeccionadas com borracha de pneu de carro,  roupas costuradas com tecidos em Samacaca e outras típicos dos povos da região Centro e Sul de Angola.

Promovida no pátio do Instituto Superior Politécnico Independente – ISPI, em alusão ao III Congresso Cientifico da -RIEC,  realizado entre os dias 15 a 17 de Junho, a feira visou promover e divulgar a cultura nacional, assim como estimular a compra de artigos entre os produtores locais. 

Estiveram expostos na feira cerca de 200 peças artesanais, desde quadros, trajes africanos, artigos como cajados, kimbalas, máscaras, batuques, calçados, assim como alguns aperitivos tipícos de Angola, esta que teve como principal objectivo divulgar cultura angolana e promover vendas.

O expositor António Kinkanka, manifestou-se satisfeito com o certame, pois permitiu realizar alguns negócios, divulgar a cultura nacional e despertar a atenção dos visitantes sobre o simbolismo que carrega cada um dos artigo dos expostos.

Para António Kinkanka, todos saíram a ganhar com a realização da feira, quer os expositores que conseguiram vender os seus artigos, quer a cultura nacional que foi bastante divulgada, assim como os estrangeiros que levaram uma lembrança e que ficam a saber mais de Angola e da Huíla em particular.

A abertura do III Congresso Cientifico da RIEC, foi antecedido de um momento cultural, na parte frontal do ISPI, adjacente à feira, marcado pela música e danças da cultura Nhaneka, proporcionada pelo grupo tradicional, Kamatembas da Humpata, que executaram os rituais dos povos locais;

O ritmo contagiante do batuque, sincronizado com a melodia em língua nacional Nhaneka e as danças executadas pelos “Kamatembas da Humpata”, atraiu alguns investigadores visitantes que experimentaram as danças locais.

Entretanto, a programação do III Congresso Cientifico da RIEC, terminou com uma visita guiada aos principais pontos turísticos da província da Huíla, nomeadamente, aos Barracões da Huíla, ao Cristo Rei, à Serra da Leba, à Fenda da Tundavala, e ao Complexo da Nossa Senhora do Monte.